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Mostrando postagens de abril, 2022

Toma que o filho também é teu

Não cabe aqui um preâmbulo enrolado; o que tenho a dizer com o texto de hoje deve ser exprimido com todas as letras, tão cedo e tão alto quanto possível: não gostar de crianças é um lapso de empatia no seu nível mais fundamental, e excluí-las de espaços sociais é discriminação e, muitas vezes, machismo aplicado. Agora sim, segue o ensaio com todas as firulas habituais: Um tempo atrás vi um post no Instagram sobre não ser permitido não gostar de crianças. Li, concordei e compartilhei nos stories. Raramente uma viva alma responde ao que posto nas redes sociais (este blog é só mais um grandíssimo exercício de futilidade), mas desta vez obtive pelo menos umas dez respostas, todas em objeção à minha posição - e todas vindas de pessoas ditas progressistas, decepcionantemente. Como era um tópico a respeito do qual tenho convicções fortes, resolvi contra-argumentar todas as pessoas até onde a conversa pudesse se estender. Todas elas vieram com os mesmos argumentos. De acordo com elas, crianças