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Mostrando postagens de novembro, 2022

Controlar os meios de educação é a verdadeira revolução

Estamos na temporada de ENEM e de vestibulares - e, sob o risco de soar como um idoso falando “no meu tempo…”, dos 16 aos 22 anos a minha vida girava em torno disso. Mesmo tendo nesse período o meu primeiro relacionamento, minhas três (!) primeiras experiências acadêmicas, algumas viagens interestaduais, o surgimento e o fim de amizades marcantes, situações em que me meti a cantar na frente de pessoas no que era descrito como um “show”, traumas familiares e a minha introdução à psicoterapia, nada mais existia além da questão de vida ou morte que era entrar na universidade. Fiz vários vestibulares, por vários motivos: medicina (para agradar ao pai, médico), arquitetura (para agradar aos pais, que queriam algo rentável), direito (por sugestão dos pais), física (porque achava que queria trabalhar na NASA, provavelmente fazendo robôs de alta rentabilidade para o Luciano Szafir) e ciências da computação (se alguém souber o motivo, por favor, me conte). Acabei cursando um mês de direito (IES